cfmO Conselho Federal de Medicina (CFM) entende que a construção da unidade nacional como prioridade e abertura de diálogo com diferentes segmentos da sociedade – questões apontadas em discursos recentes pelos então candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff – merecem a reflexão por parte dos brasileiros e suas instituições.

Este é o mote de nota divulgada nesta terça-feira (28) pela autarquia federal, que aponta o conteúdo do Manifesto em Defesa da Saúde Brasileira, como fonte de subsídios para o enfrentamento da crise na área.

Leia abaixo a íntegra da nota:

NOTA A SOCIEDADE

Como autarquia federal, criada pela Lei 3.268/57, o Conselho Federal de Medicina (CFM) entende que os pontos levantados – em discursos – pelos então candidatos Aécio Neves, ao defender a construção da unidade nacional como prioridade, e Dilma Rousseff, ao se colocar aberta ao diálogo com os diferentes segmentos da sociedade, devem ser objeto de profunda reflexão dos brasileiros e das instituições que os representam.

Neste contexto, o CFM pretende conduzir suas atividades à luz de sua missão pública, de forma autônoma, independente e sem subserviência, preocupado com a defesa do ético exercício da medicina, com a valorização do trabalho médico e com a qualificação da assistência em todos os níveis.

Como primeira contribuição, a autarquia resgata o conteúdo do Manifesto em Defesa da Saúde Brasileira, assinado pelo CFM e por várias entidades médicas e que contém 44 propostas para a área.

O documento encaminhado a todos candidatos à Presidência da República – ainda no primeiro turno – pode subsidiar futuros debates com os governantes, legisladores, juristas, estudiosos e cidadãos com o objetivo de enfrentar os graves problemas que afetam a saúde brasileira.